tag:blogger.com,1999:blog-5615581117174510345.post5084426479161053353..comments2023-10-20T05:12:32.308-03:00Comments on O Descurvo: A Surrealpolitik e o Caminho para a DistopiaHugo Albuquerquehttp://www.blogger.com/profile/13976272751425853150noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-5615581117174510345.post-77807509766067856542009-05-28T23:13:37.869-03:002009-05-28T23:13:37.869-03:00Uma versão marx-freudiana de mais ou menos a mesma...<I>Uma versão marx-freudiana de mais ou menos a mesma coisa,</I>Nossa. Eu quero ler isso.Hugo Albuquerquehttps://www.blogger.com/profile/13976272751425853150noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5615581117174510345.post-25419441467827313842009-05-28T23:06:22.551-03:002009-05-28T23:06:22.551-03:00Ah, eu também estou com um texto que está em gesta...Ah, eu também estou com um texto que está em gestação há meses na minha mente, como Clara Crocodilo, esperando eu adormecer para me atacar com meus entes queridos. O gozo na política. Algo assim. Uma versão marx-freudiana de mais ou menos a mesma coisa, ou algo próximo disso.Flaviahttp://liberdadedeexpressao.net.brnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5615581117174510345.post-134305665014920992009-05-28T23:03:47.229-03:002009-05-28T23:03:47.229-03:00Eu acho que já conhecia o Valério, mas não tive te...Eu acho que já conhecia o Valério, mas não tive tempo de chegar nele, pois tive que sair antes da reunião terminar (já escrevi sobre ela). Encontrei também uma conhecida de mov. estudantil, que agora é ongueira. Foi legal.<br /><br />Quanto a esse tipo de absorção e perversão de palavras da esquerda pelo stablishment, você está certo, esse fenômeno é antigo. No entanto, a observação do Mau cabe, pois é depois de 69 derrotado que - pelo menos na minha cabeça é - que a direita aprende a trabalhar com isso dessa forma brilhante. Digo que é brilhante, pois é sofisticada, pervasiva, quebra resistências. Quando esquerda e direita tem um vocábulo completamente diferente, ficam claros quais são os lados. Até os anos 50 comunista era comedor de criancinha. O mundo se sofisticou desde nossos avós. Antes eram os vermelhos, perigosos, coméquiémesmo... su... esquecí a palavra, uns pervertidos desumanos, ah, subversivos - isto era um palavrão. Tanto a esquerda quanto a direita eram quadradinhos. Lembre do MPB bem comportadinho, de terninho e cabelinho cortado e bem penteado. Nossos heróis, mas quadradinhos, com palavras de ordem, informes, como o fazemos até hoje no M.E. Daí vem os movimentos de liberação - uma tremenda zona. Pra eles não estão certos nem a direita nem a esquerda "talk about revolution, well you know, we all want to change the world.. but when you talk about destruction.. don't you know that you can count me out" eles falavam contra o pegar em armas revolucionário (essa era a esquerda daqueles tempos, não sou ninguém pra dizer se estavam certos ou errados). Da contracultura surgem novas formas de revolucionar - revolucionar as idéias, os costumes, a forma de ser, a sexualidade. Lembre-se, no Brasil, da Tropicalha. Eles se vestiam esquisito, misturavam guitarras elétricas e todo tipo de som com a música, falavam de coisas com duplicidades. Nem os militares não sabiam o que fazer com eles - eram um novo ator incompreensível nessa conjuntura, tanto que eles foram também bastante reprimidos, acho que eles (os militares) nem sabiam o porquê. Por serem cabeludos, por se vestirem esquisito, isso assustava a direita que nem sabia entender o que queria aquela turba. Os Mutantes cantavam que cabeludo também é nacionalista. Para ser nacionalista precisava não ser cabeludo. Bom, me alonguei na descrição, sou fã.<br />A partir de 69 o stablishment passa a absorver o que as esquerdas, que se pluralizaram, produziam. O estilo punk é absorvido como roupinha da moda (você vê isso até hoje no Camp Rock, por exemplo). Os ideais são esvaziados de sentido, viram relojinho - lembra da propaganda, Mau virou relojinho, ou você é muito beb~e pra lembrar?Flaviahttp://liberdadedeexpressao.net.brnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5615581117174510345.post-18360132659937312472009-05-28T17:12:03.470-03:002009-05-28T17:12:03.470-03:00Flavia,
Esse texto eu já pensava em escrever há u...<B>Flavia</B>,<br /><br />Esse texto eu já pensava em escrever há um tempão, em suma, ele estava literalmente engasgado na minha garganta. Quanto ao texto, posso trabalhar em algo nesse sentido para o <B>Liberdade</B> sim - e te envio por e-mail até sábado.<br /><br />Quanto ao evento da Globo na PUC, fiquei sabendo na segunda, aliás, ele já é conhecido como "o Liberdade de <B>Re</B>pressão no TUCA" - uma brincadeirinha com o evento, ironia das ironias, denominado "Liberdade de Expressão". Sobre o <B>Valério</B>, é um amigo querido e, sem dúvida, um dos sujeitos mais relevantes no Jornalismo da PUC hoje. <br /><br />beijãoHugo Albuquerquehttps://www.blogger.com/profile/13976272751425853150noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5615581117174510345.post-60757577485952057202009-05-28T12:56:24.296-03:002009-05-28T12:56:24.296-03:00Puts, adorei. Não quer virar autor no liberdade, c...Puts, adorei. Não quer virar autor no liberdade, como o Edu, e recolocar esta questão? Acho que os sentidos gerais da realpolitik estão, por exemplo, trabalhando contra a Confecom. Quem olha de fora acha ou que tá tudo bem, pois temos representantes, ou que não vai mudar nada, pois o poder das corporações é muito grande mesmo. Perde-se assim o momento de influir.<br /><br />Outra coisa, fiquei sabendo de um evento que a Globo fará na PUC São Paulo - veja no Liberdade. Se você quizer apurar isso de perto, vai ao CA de Comunicação. O Valério esteve na reunião pró-confecom na Cãmara que eu fui ontem, por quem fiquei sabendo do caso.<br /><br />BeijosFlaviahttp://liberdadedeexpressao.net.brnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5615581117174510345.post-90189551963232941872009-05-23T13:14:25.663-03:002009-05-23T13:14:25.663-03:00Olá, pessoal,
Maurício, se me permite uma observ...Olá, pessoal, <br /><br /><B>Maurício</B>, se me permite uma observação, mais do que vender a distopia contemporânea como algo positivo ou desejável, o discurso midiático e o acadêmico vende isso como algo <I>inevitável</I> - e cuja inevitabilidade decorreria dos limites que "a" realidade estabelece. Dizer "O mundo é assim mesmo, se tentarmos modifica-lo, ele piora, portanto, vamos curtir a vida" é a missão desse sujeito "mais realista do que a realidade" - cá no meu canto, conheço vários desses. É o culto a um "impossível" que não encontra amparo lógico. Para lógica de acumulação capitalista, essa normatização é fundamental.<br /><br /><B>Eduardo</B>, eis aí um belo exemplo do que eu me referia; aliás, o consórcio DEM/PSDB é o grupo político que mais se usa desse expediente na política nacional, ainda que ele não seja estranho ao PT de hoje, em especial, à Articulação, antigo Campo Majoritário.<br /><br />abraços coletivosHugo Albuquerquehttps://www.blogger.com/profile/13976272751425853150noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5615581117174510345.post-40377923439967571912009-05-22T21:00:13.713-03:002009-05-22T21:00:13.713-03:00Hugo,
Me lembrei da explicação que o prefeito Kas...<B>Hugo</B>,<br /><br />Me lembrei da explicação que o prefeito Kassab deu ao anunciar o congelamento do programa de construção dos CEUs. Para ele esse modelo seria utópico. <br /><br />O engraçado é que não era utópico durante sua administração anterior. Apesar de sofrer uma série de mudanças que empobreceram e descaracterizaram o projeto iniciado na administração Marta, os CEUs continuaram sendo construídos e serviram de bandeira eleitoral durante a campanha. <br /><br />O adjetivo "utópico" foi usado para desqualificar o projeto, entendido como um devaneio da gestão Marta. Em seu lugar volta o velho desenho de prédios escolares, bem mais baratos, modestos e sem espaço para a convivência da comunidade. Ou seja, do tamanho que a realidade _ ou o que a atual gestão decidiu que deve ser a realidade _ permite.Eduardo Pradohttp://www.conversadebar.netnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5615581117174510345.post-76783605004550331072009-05-22T16:55:30.560-03:002009-05-22T16:55:30.560-03:00Talvez tão perturbador quanto a perda do sentido o...Talvez tão perturbador quanto a perda do sentido original de utopia seja a glorificação, nos discursos midiáticos e acadêmicos, da distopia contemporânea como algo positivo e desejável. <br /><br />Revelador do grau de conservadorismo vigente, essa visão "mais realista do que a realidade" leva ao pé da letra o desabafo pós-anos 60 de John Lennon de que o sonho acabara, preservando,no entanto, intacto e como único valor válido, a lógica de acumulação capitalista - o que vale a substituir uma utopia coletiva e coletivista por uma ideologia elitista e individualista.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/07940986560594567194noreply@blogger.com