tag:blogger.com,1999:blog-5615581117174510345.post7636274212600780446..comments2023-10-20T05:12:32.308-03:00Comments on O Descurvo: As Eleições Municipais e a graça da Política Brasileira Hugo Albuquerquehttp://www.blogger.com/profile/13976272751425853150noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-5615581117174510345.post-49702783438026674862012-08-30T13:22:25.764-03:002012-08-30T13:22:25.764-03:00Olha, Edu, eu já advertia sobre a pouca viabilidad...Olha, <b>Edu</b>, eu já advertia sobre a pouca viabilidade da candidatura Serra no começo deste ano. Dizia isso pelo seguinte: alta rejeição, falta de apoio interno no PSDB e o vínculo com a gestão Kassab. Neste momento, no entanto, a tática mais errada que Serra pode levar adiante é bater em Haddad. Precisa focar na própria campanha e bater em Russomano -- e o mesmo vale para Haddad, uma vez que ambos têm chances numa disputa entre si no segundo turno, mas não tanto caso enfrentem Russomano.<br /><br />abraços Hugo Albuquerquehttps://www.blogger.com/profile/13976272751425853150noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5615581117174510345.post-33160930626917310512012-08-29T23:17:13.596-03:002012-08-29T23:17:13.596-03:00Hugo,
Saiu uma nova pesquisa que mostra Serra aba...Hugo,<br /><br />Saiu uma nova pesquisa que mostra Serra abaixo dos 25% e com rejeição a 43%. Longe de ser o fim para a candidatura Serra, acho que a melhor tática para o tucano seria continuar batendo forte em Haddad para tentar ir ao segundo turno com Russomano e contar com a ajuda da mídia, sua velha alidada, para desqualificar o candidato do PRB, envolto a uma série de suspeitas de irregularidades na vida pública. <br />Quanto a Haddad, que está crescendo nas pesquisas, mas ainda tem muito chão para alcançar José Serra, bater em Russomano exigiria alguns cuidados. Não estou acompanhando a propaganda política, mas me parece que este se mostra mais cordial com Haddad que com Serra. Se isso virar, o que é bem provável, teremos Serra e Russomano explorando histórica rejeição ao PT para tentar garantir a vaga no segundo turno. Veremos. Eduardohttps://www.blogger.com/profile/14268714822063224800noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5615581117174510345.post-82446426768222395432012-08-28T16:31:56.723-03:002012-08-28T16:31:56.723-03:00Faltou BH, o Recife e muitas outras capitais, que ...Faltou BH, o Recife e muitas outras capitais, que eu posso acompanhar no decorrer dessas eleições, <b>Paulo</b>. No mais, eu vejo que o tanto em BH, quanto em Recife, temos as hipóteses do PT ainda com a melhor candidatura (ou menos pior, conforme se veja) contra um PSB (já) voltado para uma aliança com Aécio. Não é pouca coisa, Aécio quer romper a hegemonia Lulista, quebrando a aliança do PT com o PSB no Nordeste -- e o PSDB perdeu, com Serra e Alckmin, porque sua âncora na região nordestina era um PFL/DEM em decadência. Em outras palavras, no cômputo geral, perder em São Paulo não faz diferença para o PT porque já um lugar que não conta no cálculo (embora ganhá-la seria ótimo), mas BH e Recife fazem muita diferença sim: se Patrus e Humberto ganharem, a estratégia de Aécio e Campos pode ter sido minada de morte.<br /><br />abraçosHugo Albuquerquehttps://www.blogger.com/profile/13976272751425853150noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5615581117174510345.post-53186759096270323582012-08-28T16:26:44.670-03:002012-08-28T16:26:44.670-03:00Boa análise, Edu. A respeito do ajuste fiscal do g...Boa análise, <b>Edu</b>. A respeito do ajuste fiscal do governo, sobre o qual pretendo escrever em breve, é uma aposta: os estímulos tributários (sobretudo no que toca o IR e o IPI) visam a alavancagem da economia, gerando liquidez, o que deveria compensar logo mais adiante, com um aquecimento da produção e arrecadação em volume maior, embora dentro de um quadro de proporção de tributação menor. Se a estratégia der certo, a economia funciona e não ocorre problema algum nas contas públicas, se der errado, o governo precisa manter o superávit primário em alta e vai ter de promover cortes porque a arrecadação pode cair -- isto, no pior dos mundos, onde a economia não andaria porque as empresas manteriam dinheiro em caixa em vez de investir, o que é um risco considerável e longe de ser impossível, caso você pesquise as políticas econômicas de Schroeder na Alemanha ou de Bush nos Estados Unidos. É claro que com ou sem incentivos fiscais para estimular a economia, isso não significaria que, agora, durante o ano, haveria aumentos para os servidores públicos -- que agem preventivamente, visando a não estagnação de seus rendimentos (que em alguns casos teve reajustes consideráveis nos últimos anos, embora em outros casos não) e também certa luta política partidária que se aproveita do cenário eleitoral (e antes até de ser partidário, uma disputa de força entre sindicatos e centrais sindicais). <br /><br />No cômputo geral, eu tendo a discordar da estratégia, o Estado não tem porque prescindir de tributos porque ele pode usar, taticamente, disso para constituir redes, driblar o mercado: o que não importa em estatismo, mas medidas de contrapoder, exercício da positividade por dentro do Estado para constituir o comum como um das frentes possíveis. Incentivos fiscais, normalmente, só devolvem dinheiro para o capital que pode simplesmente esterilizar os valores ou, na melhor das hipóteses, dar a sua dinâmica própria para o que vai lhe sobrar. É mais interessante, encurtando a conversa, manter a arrecadação e incentivar a produção pelo aumento de rendimento de professores das universidades federais. Ainda assim, há um ponto bom nesse movimento que é a pressão objetiva e subjetiva de Dilma sobre o sistema financeiro, nisso ela está redondamente certa.<br /><br />Quanto a articulação política, sem dúvida. Falta um Lula a Dilma ou, talvez, falte Lula em Dilma, embora não lhe falte o Lula em pessoa -- o que, a bem da verdade, pouco importa. Não que os movimentos de servidores também se articulem bem, mesmo no caso em que eles têm razão, eles não se articulam coisa alguma -- por que os professores das federais não aproveitam para conectar sua pauta à da inclusão acadêmica? --, o que torna tudo uma conversa de surdos.<br /><br />Em São Paulo, a política prova sua máxima: sempre pode ficar pior. Serra é ruim, mas Russomano -- um ex-tucano, ex-malufista e, hoje, âncora da aliança entre a Universal e o comando majoritário da OAB-SP, aquele, que calou sobre o Pinheirinho, fazendo o jogo sujo para Alckmin -- é O pior. E se Serra e Haddad quiserem vencer, vão ter bater nele agora. <br /><br />abração Hugo Albuquerquehttps://www.blogger.com/profile/13976272751425853150noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5615581117174510345.post-43734246106259517792012-08-28T14:19:01.660-03:002012-08-28T14:19:01.660-03:00Faltou Belo Horizonte, Hugo. Ali muita coisa inter...Faltou Belo Horizonte, Hugo. Ali muita coisa interessante se desenha ou se desmancha. Aécio joga duro para eleger seu candidato contra um cara que marcou Belo Horizonte - foi a primeira prefeitura de esquerda na cidade - e que tenta reerguer/reanimar um partido que tinha montado uma aliança improvável com o PSDB através de um PSB fantasma. Paulodaluzmoreirahttps://www.blogger.com/profile/06684567757433068090noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5615581117174510345.post-28539550932874465862012-08-27T13:55:02.113-03:002012-08-27T13:55:02.113-03:00Oi, Hugo!
Pois é, Dilma segue bem avaliada, mas e...Oi, Hugo!<br /><br />Pois é, Dilma segue bem avaliada, mas essa boa avaliação depende, creio eu, do bom desempenho da economia e da estabilidade do emprego e da renda. Ela sabe disso, por isso prefere abrir não de Receita para estimular a economia, mas sacrificando a arrecadação tem que segurar os aumentos reivindicados pelo funcionalismo público federal, e aí perde apoio de parte de seus aliados. A falta de habilidade do governo em negociar é outro fator negativo que gera ainda mais desgaste. A aproximação da presidente de figuras nada elogiáveis, como deputados da bancada ruralista também gera desconforto, mas ela tem que lidar com os políticos que tem, e que estão lá porque foram eleitos. Fazer o que? Tem a questão do desenvolvimentismo _ e das hidrelétricas _ que não acho que seja a qualquer preço, mas já um tema complicado pra falar aqui. A mídia não incomoda a presidente, e até dá uma mãozinha de vez em quando, mas acho que não é tão fundamental para sua boa avaliação. De qualquer modo parece prevalecer aquele velho ditado: Não mexam comigo que eu não mexo com vocês. <br /><br />Quanto as eleições municipais, Russomano é a grande surpresa dessa eleição, pelo menos até aqui. O candidato se beneficia da pouca exposição pública de Haddad e Chalita, mas parece também ganhar votos em cima da<br />impopularidade de Serra. <br /><br />Eu realmente espero que Russomano não seja a grande zebra deste eleição, seria outro conservador no comando da cidade, mais carismático que o atual Kassab talvez, mas só isso. Quanto ao Serra acho que você já sabe a minha opinião.<br /><br />Addad é meu candidato, e está se esforçando para ficar mais conhecido, não sei se da melhor forma. Meu bairro está com Haddad, em cada praça, em cada arvore, em cada poste e em cavaletes distribuídos nas calçadas. Ontem joguei um monte de santinhos do candidato, que entupiam minha caixa do correio, no lixo. No trajeto da feira de Domingo procurei por outros candidatos nos cartazes e santinhos espalhados pelo chão, não encontrei. Torço para que no esforço de se tornar mais conhecido, o candidato do PT não acabe pesando demais a mão. <br /><br />A corrida pela prefeitura mal começou, espero que a cidade acerte desta vez. <br /><br />Abração!<br />Eduardohttps://www.blogger.com/profile/14268714822063224800noreply@blogger.com