- Quando era pequeno (por volta de uns quatro anos), o primeiro hino de um clube que eu aprendi a cantar foi o do Corinthians e até me achava um pouco corintiano apesar de não entender nada de futebol (talvez por isso eu fosse); passei a torcer pelo Palmeiras quando tinha uns cinco pelo simples fato de que eu comecei a achar a camisa do Palestra mais bonita que a do Corinthians - e, convenhamos, ela é muito mais bonita do que a do Corinthians, Santos e São Paulo juntas, times que por sinal têm uniformes horríveis. Depois comecei a entender mais de futebol e me tornei cada vez mais palestrino.
- Já fui de direita. Seguramente até os nove ou dez anos, eu me encontrava numa faixa do espectro político que ficava entre o fascismo e a democracia cristã. Até hoje não lembro se houve algum choque ou trauma que me fez mudar - ou quem sabe ele foi tão terrível que eu apaguei da minha memória, mas é provável que tenha sido só uma efeito natural do fim da infância.
- Sou viciado em café e escondo isso das pessoas. Se não beber nem que seja uma xicarazinha de manhã ou passar durante o dia mais de seis horas sem um copinho daqueles pequenininhos, sou acometido por uma crise de abstinência severa-aguda que me faz ficar andando em círculos.
- Uma vez na plataforma da estação da Barra Funda, pensei se não seria divertido eu me jogar na frente do trem.
- Nunca consegui dizer pra menina por quem eu era apaixonado durante todo o ginásio que eu gostava dela - e me senti muito mal por isso depois, quando ela se mudou.
- Não tenho 1,73 como eu declaro e como está marcado na minha reservista. O senhor que trabalha na junta militar tinha um sério problema de visão e deve ter errado por uns três centímetros, mas meu cabelão rebelde e sempre desarrumado ajuda a disfarçar o "pequeno erro" que eu avalizo até hoje.
Bem, é isso.
Hahahaha, essa eu tinha que comentar Hugão!
ResponderExcluirEu realmente NUNCA reparei que você é viciado em café.
Agora quando vc for lá em casa eu vou fazer café pra você, senão vai ser uma tremenda desfeita.
Sobre a garota... Quem nunca gostou de alguém e não conseguiu dizer??
E eu vou te contar um segredinho, as vezes dizer é pior, pois se não é correspondido, a pessoa te vê como um brinquedo disponível a qualquer hora e se for correspondido... Ahh.. seria ótimo se fosse correspondido não?
Acho que na grande maioria das vezes que gostamos de alguém, não somos correspondidos.
Mas talvez o fato de ser correspondido só de vez em quando seja tão bom, mas tão bom, que compensa todos os outros atropelos e desencontros do gostar.
Eu também já fui de direita, ou como diz o Carlos, eu era mais uma alienada que repetia o pensamento de direita de meus pais. Direita que é direita sabe defender e saber dizer porque o é, eu não tinha conteúdo suficiente pra saber isso, tanto que mudei.
Sobre o time, sou flamengo desde pequena mas quando namoro algum garoto de outro time eu assisto o jogo com ele e torço pro time dele, contanto que não seja contra o mengão.
Beijinhos!!
Laurinha
É um vício terrível, tô até pensando em me internar - e não me ofereça café, eu posso nunca mais sair do seu apê e ficar te assombrando pelo resto dos seus dias ;-)
ResponderExcluirMas sobre amores não correspondidos é como eu sempre digo, quem nunca mat...digo, sofreu por amor? É a vida, seria tão bom se o amor pudesse ser sempre correspondido - na verdade - e infelizmente -, quase nunca é.
Olha, quando eu tinha uns nove, conseguia estar à direita dos meus pais hehehe
Mamãe é assim, meu velho é torcedor fanático do Náutico de Recife e ela torcia pelo Santa Cruz por conta dos irmãos, mas acabou mudando por conta do namoro e depois casamento - mas não sei se escondidinha torce pro Santa hehe
beijão