Hoje, no Mineirão, Atlético-MG e Palmeiras empataram em 1x1 num famoso jogo de seis pontos. Teoricamente, foi um bom resultado para o Palmeiras, empate contra adversário direto fora de casa e ainda contra mais de 50 mil torcedores, no entanto, os erros da arbitragem e as próprias falhas da equipe deixaram um gosto amargo.
Muricy novamente armou mal a equipe com Marcão na lateral-esquerda e um bisonho Sandro Silva como volante pela esquerda matando aquele lado do time. Acertou na entrada de Souza como volante pela direita, liberando Diego e Cleiton tanto para a armação quanto para chegar junto de Ortigoza - o pivô do time. Na defesa, Wendel foi lateral-direito, M. Ramos e Danilo completaram a zaga e Pierre foi o cabeça de área.
Celso Roth armou o Atlético-MG com Werley e Welton na zaga com Jonílson voltando para fazer o líbero; Carlos Alberto e Feltri nas alas; Renan e Serginho na marcação, Júnior livre para flutuar e um ataque móvel com Éder Luís e Renan Oliveira.
Logo de cara Marcão saiu errado, Éder Luís chutou de fora da área e Marcos pulou atrasado e o Galo abriu o placar. O jogo seguiu embolado, o Palmeiras tentava, desorganizadamente dar a resposta, mas era desarmado pelo marcadores atleticanos que, no entanto, apostavam na correria e não souberam aproveitar a vantagem prematura e casual para cadenciar um pouco mais e jogar no erro do adversário.
Muricy corrigiu o lado esquerdo do Palmeiras ao inverter Souza e Sandro Silva. O verde ia chegando ganhando terreno pouco a pouco. Num lance, Ortigoza cabeceou com os olhos fechados para fora. Em seguida Diego, num contra-ataque, entortou o zagueiro atleticano, cruzou e Ortigoza cabeceou certo empatando o jogo. O Atlético sentiu o gol e o goleiro Bruno fez penâlti em Sandro Silva, mas o juíz não marcou.
No segundo tempo, o goleiro do Atlético faz nova lambança pegando recuo com a mão e o juíz marcou a tiro livre indireto. Diego bate, Renan acerta a mão na bola e o juíz não vê de novo. Diego manda na trave. O Palmeiras cede terreno, O Atlético passa a encaixar contra-ataques e Wendel, que fazia partida apagada, faz um penâlti tosco em cima de T. Feltri. Renan Oliveira bateu com paradinha e Marcos defendeu se adiantando, mas o juíz não viu também e o goleiro verde se redmiu pela falha no primeiro tempo.
O jogo prosseguiu com o Palmeiras contra-atacando com perigo; em duas ocasiões Origoza serviu Cleiton por duas vezes, mas o meia verde falhou. O Atlético cansou e Celso Roth mexeu mal. Muricy teve uma demora parreirística para mexer no Palmeiras; fez o certo, mas muito, mas muito tarde: Saiu o desnecessário Sandro Silva para a entrada de Deyvid e entrou Daniel no lugar de Ortigoza - ainda que eu teria tirado Cleiton, ótimo jogador, mas numa noite meia-boca. O Palmeiras teve mais algumas chances, mas acabou assim.
O Atlético-MG ainda pode vencer turno porque tem um jogo a menos, mas depende de tropeços do adversário de hoje e do Inter. O Palmeiras não depende mais de si para tanto porque caso o Inter vença os três jogos que lhe faltam será campeão simbólico mesmo que o Palmeiras bata o Botafogo - devido ao critério de número de vitórias.
O Galo correu muito, mas tem de aprender a pensar um pouco mais as jogadas, a cadenciar o jogo, mas Roth melhorou uma barbaridade a marcação da equipe em vista do que se viu no campeonato estadual. O Palestra, por sua vez, permanece invicto com Muricy, mas com uma minguada média de um gol por jogo nesse período além de ter levado dois gols em falhas grotescas contra adversários diretos - seja a de hoje ou a de quinta passada contra o Grêmio. Também pesam as carências na lateral-direita e a falta de substituto à altura para Armero na esquerda assim como a arbitragem de hoje.
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