quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

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Já acompanho a blogosfera brasileira há um tempo. Achei um fenômeno interessante. A possibilidade da construção interativa da informação é algo tentador e necessário para superar essa nefasta lógica da mídia tradicional baseada na informação de mão única. Também serve como catarse para as (muitas) neuroses pós-modernas.

Enfim, depois de passar tanto tempo lendo os blogs alheios, resolvi fazer um pra mim. E começo num bom momento: O Palmeiras acabou de meter 5X1 no Real Potosí da Bolívia pela pré-Libertadores e colocou um pé e meio no torneio, mantendo o bom - e surpreendente - nível que ele vem exibindo nesse iniciozinho de temporada - quatro jogos, quatro vitórias, três goleadas, doze gols feitos e apenas um levado. Muito bom.

Atualização de 08/07/09: Sempre achei que faltou alguma coisa aqui. Faltou mesmo. Por isso, voltei no tempo e corrigi o meu erro. Dessa vez, se você voltar no tempo, não o terá perdido como outrora:

Por que Descurvo? Porque é reto, é direito, é ideal. Também porque não é submisso, ao contrário, é altivo, rebelde e provocador. É o petulante idealista que se confronta e se confunde com o pequeno materialista em meu ser. Formalmente, é uma pequena, mas firme tentativa antitética frente ao turbilhão de informações que nos soterra diariamente. Eis o ponto: A Crítica - a técnica de distinguir e decidir -, o meio pelo qual eu, em minhas infinitas limitações humanas, julgo o que é de maior interesse para a coletividade numa perspectiva histórica e faço uma reflexão à respeito. A tese é a ordem de se alienar e de se curvar; a antítese é um convite à Filosofia e à Democracia - ambas andam de mão dadas -, o descurvar. A tensão dialética é evidente e a síntese só nasce a partir de uma intervenção - seja pelo diálogo ou pelo silêncio ensurdecedor.

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