Othello e Desdemôna -- Berchem. |
e ao fundo toca a sinfonia
te encontrarei onde,
fugaz alegria?
responde
Resto cá com minha fiel companhia
aquela que me segue há muito e desde longe:
a velha e impiedosa melancolia
esse é o seu nome
e por sua culpa escrevo esta poesia
Só palavras ao vento
em rimas tão pobres
Mas esse é o meu sincero lamento
espero que não me demore
enquanto vago ao relento
Nos tempos presentes,
terno segue o amor,
mas como nos lembram os ausentes
eterno mesmo só a dor,
não nos percamos olhando para os horizontes
Fugaz alegria,
agora te vejo melhor,
teu nome é melancolia
e nunca negaste o meu clamor:
tu sempre foste a minha guia.
assumiu que é um romanticão. Tão subversivo quanto Byron. #FAIL
ResponderExcluirLucas, se você não existisse, te inventavam :-)
ResponderExcluire olhe que eu nem sou mineiro...!
ResponderExcluir(são os ares da Gamboa de Cima que estão me fazendo personagem póstumo de Jorge Amado - daqueles que conversa com fantasma de Genaro de Carvalho, meu vizinho in memorian).
A poesia, Hugo, só é verdadeiramente bela quando é metalinguagem.
ResponderExcluirSabia que atrás de todo 'intelectual clandestino' haveria de residir um poeta passional.
Não basta ser bela para ser boa, precisa ser boa para ser bela e creio que ela não passa de uns versinhos à toa.
ResponderExcluirabraço