Ontem o Santos jogou sua melhor partida no campeonato e bateu o Palmeiras na Vila Belmiro.
Vagner Mancini armou o time de uma maneira interessante, com Roberto Brum como um terceiro zagueiro junto com Fabão e Astorga, deixou Pará e Triguinho um pouco recuados e deu liberdade para o trio Rodrigo Souto, Madson e Paulo Henrique que, juntos, arrebentaram com o jogo; mesmo com o gol, se a situação física de Neymar estivesse melhor, talvez o placar tivesse sido mais amplo. Kleber Pereira é matador.
Do lado verde, não diria que Luxemburgo tomou um nó tático, mas que novamente enfiou os pés pelas mãos; o velho problema do posicionamento da zaga continua; a questão de Edmílson que, reitero pela milionésima vez, jogou bem nos primeiros jogos, mas vem se mostrando estranhamente perdido de uns jogos para cá e não se acha como zagueiro ao mesmo tempo que bate cabeça com Pierre quando vai pro meio. Aliás, o meio de campo novamente sentiu falta de um segundo volante para dar a saída de bola e mostrou pouca consistência - apesar de Cleiton Xavier sempre ter levado perigo na bola parada e Diego Souza ter feito o mesmo nos lances individuais; Fabinho Capixaba, novamente, foi um desastre e Armero não jogou o que pôde; Keirrison apesar do gol não fez muita coisa e as entradas de Marquinhos e Lenny depois não surtiu efeito.
Não há nada definido, mas o Santos deu um passo importante e o Palmeiras novamente se mostrou uma equipe inconstante.
No que toca Corinthians e São Paulo só vejo possibilidade para o alvinegro se Ronaldo arrebentar com o jogo de hoje e com o da semana que vem, se isso não acontecer, o São Paulo, germanicamente, vai eliminar o Corinthians.
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