sexta-feira, 10 de julho de 2009

O Tempo

O futuro do passado que se anuncia é maravilhoso.
O futuro do presente que se delineia é a catástrofe, a aniquilação, o juízo final.
O futuro do futuro não existe, é o som escuro e a imagem fria da morte.
O passado do futuro é agora.
O passado do presente é terno e alvissareiro.
O passado do passado é o princípio e a fonte – arché.
O presente do passado é falso, enganoso, mas sedutor.
O presente do presente é pessimista, ressentido e amargo.
O presente do futuro é o eterno porvir.

3 comentários:

  1. Gostei do poema, Hugo. De quem é?

    ...e como diz um trecho de Índios, música da Legião Urbana:

    ...o futuro não é mais
    como era antigamente
    .

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  2. Edu,

    Legal que você tenha gostado, fui eu que fiz ele :-))

    abração

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