Ano passado, postei algo aqui sobre o bom e velho Zeca Afonso: Os Vampiros - o que vinha bem a calhar no momento político das últimas eleições, convenhamos. Honestamente, considero que Zeca não foi apenas um dos nomes mais relevantes da cena musical portuguesa no século passado, mas também uma das maiores figuras históricas do país, seja como artista ou como ativista. Ele foi parte de uma geração de ouro portuguesa, a mesma que nos deu um Saramago, nascida sob a égide de um regime fascista que tardava a ruir e, em relação ao qual, não só resistiu bravamente como ajudou a derrubar. Sua arte transpira um intenso devir partisan, algo tão importante nesse momento em que vivemos: é preciso uma política do sensível que se funde na emoção intensa de resistir ao fascismo. Fiquemos com a Morte Saiu à Rua:
faz hoje 24 anos que o Zé partiu, em Coimbra as gentes permanecem adormecidas.
ResponderExcluirè pena
Ferreira
Grande Zeca!
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