Dos cinco brasileiros classificados para a Libertadores, quatro já estreiaram no torneio - restando apenas o Grêmio. De destaque mesmo, a vitória do Sport no Chile por 2x1 sobre o Colo Colo, foi, sem dúvida, o maior. Em um grupo tão equilibrado quant o Grupo 1, vencer um jogo fora de casa pode - e deve - fazer toda a diferença lá frente; vale ressaltar também a partida de Ciro, revelação da Ilha do Retiro que não se abateu em sua estréia em partidas internacionais, fazendo um gol e dando assistência para outro. Do seu adversário, o que dá para dizer, é que tem algum talento na frente, mas falta zaga.
O Palmeiras, companheiro de grupo do Sport e até quarta-feira um dos invictos no futebol brasileiro, sucumbiu à LDU, atual campeã do torneio, na altitude de Quito por 3x2. Ok, não chega a ser nenhum absurdo a derrota nessa condições, no entanto, olhando o que foi o jogo, é preciso dar um puxão de olheras na defesa, na medida em que dois dos três gols foram falhas. A LDU, ao contrário do que se ventilava, manteve uma boa equipe e deve incomodar novamente. Sobre o Palmeiras, a verdade é que essa derrota joga uma pressão imensa para o jogo contra o Colo Colo no Palestra, mas a dificuldade do grupo, como eu já alertava, é imensa e não há nada decidido.
O Cruzeiro bateu o Estudiantes por 3x0 em Minas, na estréia de Kléber que marcou dois gols. Essa vitória afirma a superioridade da raposa em seu grupo - deve se classificar fácil em primeiro se não acontecer nenhum desastre - e mostra que grande negócio foi a vinda de Kléber - e, por conseguinte, que grande mancada do Palmeiras.
O São Paulo, que começou o ano com o freio de mão visivelmente puxado, até que criou frente ao glorioso Independiente de Medellin no Morumbi, mas ficou só no empate em 1x1 - e suado, com direito a gol de Borges no último minuto. Depois do péssimo jogo contra o Corinthians - ainda houve gente que achou um bom jogo, incrível - é hora de ligar o sinal amarelo.
Não nego que Kléber seja um bom jogador, mas essa sua 'vocação' para ser expulso e receber cartões é um problema. Torna-o muito caro - no barato, talvez deixe de jogar coisa de um quarto das partidas por conta de suspensões. Outro exemplo do tipo é Carlos Alberto, que quase voltou para o Fluminense. Quase, felizmente.
ResponderExcluirGrande Anrafel,
ResponderExcluirSim, você tem razão sobre as expulsões do Kléber, mas eu não chegaria a compara-lo com Carlos Alberto - na verdade, são dois casos bem diferentes.
Ano passado, apesar das pilhas de cartões, Kléber sempre se mostrou disciplinado na parte técnica e física, nunca faltou em treinamentos ou causou problemas no elenco - muito menos arregou em jogos ou desapareceu em campo.
Ele foi o único jogador do Palmeiras que manteve um alto nível do início ao fim da temporada. Aliás, bem sabem os palmeirenses que sem Kléber dificilmente o time teria conseguido a classificação para a pré-Libertadores.
É evidente que Adílson vai ter que trabalhar a parte psicológica dele, mas mesmo que falhe e tenha o Kléber do ano passado, ainda assim terá um jogador que pode fazer toda a diferença na Libertadores.
abraços