O Palmeiras massacrou, pressionou um jogo inteiro, criou lances, finalizou, mas não marcou e no futebol, me perdoem o clichê, quem não faz leva e a Ponte venceu. E a defesa palmeirense provou novamente fragilidade, bastou o adversário pressionar e o ataque não marcar - seja por infelicidade ou displicência de seus atacantes - que ela entregou. Danilo não consegue marcar e Léo é instável, Pierre não começou tão bem a temporada quanto nos anos anteriores e Edinho não consegue dar a consistência devida na marcação. Por mais que Diego e Cleiton produzam mais a frente, pouco importa, o resultado é tão pálido quanto a expressão dos torcedores que saíam do Palestra ontem quando retornava do GE de Ciência Política do 22 de Agosto - a PUC, para quem não conhece São Paulo, fica a alguns quarteirões ao sudeste do Palestra Itália, quando você desce a Monte Alegre em direção a Barra Funda, fatalmente cruza com a torcida palestrina, pela expressão dela, nem precisa chegar em casa e ver o que se deu no jogo para ter ideia do resultado. De todos os cinco jogos que o Palmeiras tinha pela frente, esse era sem dúvida o mais perigoso, e foi perdido. Não vejo mais possibilidades para o Palmeiras que tropeçou diante de pequenos apesar dos bons clássicos feitos.
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