Com a jabulani rolando, o Palmeiras no 4/4/2 e o Boca no 3/5/2, Bruno deu rebote numa falta e o centroavante Viatri abriu o placar. O Palmeiras atacava, o Boca encaixava bem a marcação e contra-atacava. Lincoln estava travado no meio palmeirense e Cleiton Xavier pouco fazia. O volantes não marcavam. A zaga parecia mal colocada e a bola não chegava para Kléber e Ewerthon. Uma tristeza. Novo contra-ataque, bola cruzada na área, Maurício Ramos falhou feio no domínio e o zagueiro Munõz aproveitou fazendo 2x0. Intervalo, o Palmeiras volta com Marcos Assunção no lugar de Lincoln e deu nova cara para o Palmeiras que dominou o jogo e foi para cima. Mas faltava, ainda, o o último passe. Muito volume, nenhuma chegada. Cleiton terminou o jogo tão mal quanto começou e Kléber, meio fora de ritmo, bem que lutou, mas pouco fez. Fim de jogo. Palestra quase lotado para um 2x0 na sua despedida.
Apesar da tristeza pelo simbolismo do jogo, dos eternos traumas em derrotas para o Boca e tudo mais, o jogo pelo menos cumpriu uma função: Deixar um pouco claro o que deve mudar na equipe. Gostei muito da forma como Marcos Assunção entrou no segundo tempo. É um volante que marca e sabe sair. Não vai armar a equipe, mas é o homem da transição e não tem quem faça isso melhor do que ele no elenco. Valdivia, praticamente garantido, é estritamente necessário para fazer a ligação. Cleiton na armação e Pierre na marcação precisam ser recuperados. Vítor foi o melhor lateral-direito do último Brasileirão e bem trabalhado pode fazer um bom campeonato. Não é pouco trabalho que Felipão terá pela frente, mas não estou pessimista.
P.S.: Leiam esse texto do Mauro Betting sobre a despedida do Palestra. Um primor.
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