terça-feira, 5 de outubro de 2010

Minha colaboração para o Amálgama: Eleições Paulistas 2010

A pedido do glorioso Daniel Lopes  enviei minha humilde colaboração para o Amálgama sobre as eleições Paulistas. Publicarei, como combinado com o Daniel, os dois primeiros parágrafos aqui com link para o artigo na íntegra lá. 

O Estado da arte da política paulista

A apuração da votação das eleições 2010 transcorreu numa noite atipicamente fria de 03 de Outubro. Um dia com um ar cinza e sorumbático. Dilma Rousseff venceu o Primeiro Turno das eleições presidenciais, mas não venceu em Primeiro Turno como se supunha e se esperava – e, pelo menos do lado de cá, se desejava. Por outro lado, viu-se a maior transformação da história do nosso Senado, com uma série de figurões não se elegendo – muitos dos quais, perdendo as vagas que ocupavam há tempos -, formando um rol de ilustres derrotados no qual podemos citar César Maia (RJ), Arthur Virgílio (AM), Heráclito Fortes (PI), Marco Maciel (PE), Raul Jungmann (PE) e Germano Rigotto (RS). Na Câmara, os petistas fizeram a maioria seguidos do PMDB e demais integrantes da base aliada.

Enquanto isso, as eleições paulistas correram dentro do previsto da normalidade normalizada que há tempos caracteriza o estado cada vez mais bandeirante e cada vez menos jesuíta – não em termos de religiosidade, como logo mais se verá, mas em termos de crueza do projeto de dominação. Terminou em primeiro, aparentemente eleito, Geraldo Alckmin do PSDB – e o “aparentemente” logo será explicado – seguido do petista Aloísio Mercadante, pela segunda vez seguida candidato do partido da estrela e pela segunda vez – pelo menos no montante do Primeiro Turno, não saberia dizer se em Primeiro Turno – derrotado. Para o Senado, o PSDB, que já teve FHC e o próprio José Serra representando o estado naquela Casa, recuperou uma vaga, com Aloysio Nunes e o PT elegeu a primeira mulher para Senado por São Paulo, ninguém mais ninguém menos que a ex-Prefeita da capital Marta Suplicy.

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